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Olá a todos que abrirem esta revista, nós os produtores, nos sentimos muito felizes em poder levar este material até vocês e para dentro de suas salas de aula. Somos um projeto em construção, composto de alguns alunos de graduação, que entendem a importância da aproximação entre universidade e escola, nesta linha, nosso objetivo é contribuir para um processo de ensino aprendizagem voltado para uma formação crítica, que se baseia em problematizações, que consideramos importante para a formação histórica dos alunos do ensino básico II e ensino médio.

A visão desta revista é levantar algumas problematizações sobre diversas temáticas, que se fazem com diversas fontes: música, literatura, fotografia, pintura, jogos, etc. , fontes que são utilizadas por historiadores para construção de conhecimento histórico, a fim de ampliar nos alunos a percepção da existência de variadas fontes possíveis para a construção de narrativas históricas. A diversificação de fontes é um dos nossos objetivos com a revista. 

Sabemos que o currículo é um espaço de disputas de poder, onde há diversas narrativas presentes, e temos que pensar qual narrativa está inscrito na constituição dos currículos, basta olharmos para as discussões em torno do componente curricular de História durante a elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para percebemos como ele é um campo conflituoso, que nos faz questionar: Que passado está presente nas aulas de histórias? Quais são as narrativas construídas dentro do ambiente escolar? Quais personagens estão presentes? Por quem a história é contada e por quem ela foi escrita? São questionamentos importantes que devem estar presente nas nossas aulas, para que os alunos entendam que a história também é um lugar de disputa de narrativa, em que muitas narrativas, memórias e personagens históricos são apagados ou invisibilizados.

Nosso intuito com a produção desse material é oferecer discussões que vão além do que é apresentado nos livros didáticos, com o intuito de mostrar as possibilidades de se contemplar discussões que vão além destes materiais, estes que também envolvem conflitos na sua confecção, pois também são um espaço de narrativa.

Os materiais didáticos não devem ser o único material disponível para os professores (as) e alunxs na sala de aula, nesse sentido, construímos propostas para serem usadas na educação básica II e ensino médio que aborde de forma crítica os conteúdos estudados e nos preocupamos que nosso material seja acessível para os alunos e que as nossas problematizações converse com suas realidades.

Além disso, os livros didáticos, palco de disputas de narrativas, podem não problematizar as fontes que apresenta da forma como deve ser, colocando aquilo que está em seu conteúdo como a única verdade possível, e sabemos que a história não é uma verdade absoluta, mas que existem narrativas em disputa, que brigam por espaço.

É importante que as fontes sejam problematizadas e não colocadas como verdades inquestionáveis. Com esse material pretendemos alcançar as salas de aulas para que cada vez mais se amplie o debate e a discussão das temáticas propostas pela revista.

Com isso, desejamos que esta revista contribua para a produção de um ensino aprendizagem mais crítico, que busque sair de uma história que é dada e pronta ao aluno, sem que haja questionamentos sobre aquilo que é aprendido.

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