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História e Gênero (Revista Didática | Junho 2023)

  • Foto do escritor: Revista Problematiza Aê!
    Revista Problematiza Aê!
  • 4 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Chegando junto ao início do mês de agosto, trazemos a terceira revista didática do ano de 2023 do Projeto Problematiza Aê!


Com um novo visual e novas divisões, que surgiram da reformulação do projeto e seus produtos didáticos.

REVISTA DIDÁTICA DIGITAL COPYRIGHT © PROBLEMATIZA AÊ!
CAPA DA REVISTA

Por quê ensino de história e gênero?


Segundo o estudante de Filosofia, influencer e youtuber Thiago Torres, mais conhecido como Chavoso da USP, gênero é um conjunto de padrões de comportamentos moldados pela sociedade e pela cultura, tendo características atribuídas a depender do lugar e da época em que se vive e nasce.


Problematiza Aê: Por que uma mulher brasileira se comporta totalmente diferente de uma mulher iraquiana? Por que um homem indígena tem tradições diferentes de homens europeus? Por que atualmente mulheres podem votar, dirigir e ter outros direitos assegurados? Por que atualmente temos uma maior quantidade de mulheres trabalhando em empregos considerados masculinos e homens em locais dito como femininos? Por que atualmente há quem não se identifique/reconheça com algum/nenhum gênero?


É importante refletir que isso ocorre pelas mudanças culturais e temporais que surgem e se transformam, assim como acontece com a História.


Relacionar História e Gênero é necessário para que seja pensado como a cultura, as percepções humanas, costumes, gostos e demais aspectos, lugares e sociedades mudam, às vezes permitindo continuidades e às vezes trazendo inúmeras rupturas.


Com as transformações históricas a partir do Movimento Transfeminista/Feminista e de outros movimentos sociais que integram a luta pelo respeito e equidade de gênero, o avanço no debate sobre os temas de gênero, sexualidade e sexo trouxeram possibilidades de (re)discutir posicionamentos e integrar grupos e pessoas que não necessariamente se defina como masculino e feminino, mas que precisam e são dignas de existirem, assim tendo o Movimento LGBTQIAPN+, que busca abranger as pessoas Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais.


Além disso, é importante ressaltar que ainda que se tenha avanços significativos, as questões de gênero ainda são perpassadas por atos machistas, desiguais, que tentam silenciar e que matam aqueles/as que são diferentes, como exemplo os atos de feminicídio, assédio, salário desigual, violência doméstica, relacionamentos abusivos, perseguição política, diminuição/questionamento da integridade física, intelectual e psicológica, do amor próprio e da sensação de pertencimento, que se agrava ainda mais quando relacionado com questões de raça e classe.


Tendo as mulheres negras como as mais afetadas dessa desigualdade de gênero, sejam as mulheres negras trans que morrem diariamente ou as mães que se tornam solos e são 90% negras, há também classificações sobre outros corpos que precisam da garantia ao direito à vida e que necessita de políticas públicas e sociais, baseado nos Direitos Humanos e na valorização da sua existência.

Portanto, nessa prerrogativa e na possibilidade de contribuir com problematizações sobre a temática, a presente revista conta com questionamentos que buscam abordar em como a história e gênero se relacionam e se transformam em conjunto. Busca-se contribuir com possibilidades de reflexão para que as professoras e os professores discutam com seus alunos essa temática sensível e que perpassa a vida dos e das estudantes dentro e fora de sala de aula, fomentando o respeito e o conhecimento.


Escrito por: Maria Eduarda Durães Martins

Em nome da equipe Problematiza Aê!

Problematizações da Edição

Diálogo entre o patriarcado e a família no filme “A guerra de fogo” (1982)

(Por João Victor Nunes Bernardes)


Historicidade do conceito “gênero”: possibilidades diante da educação

(Por Larissa Barth)


Qual lugar da mulher? Feminismo e Representação no Filme Guerra do Fogo (1982)

(Por Maria Eduarda Durães Martins)


Esse passado que não nos abandona

(Por Natália Alves de Almeida)


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